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Foto do escritorPedro Augusto de Resende

O que é verdade e o que é mentira quando falamos de seguro auto?

Atualizado: 23 de set. de 2020

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Foto por JESHOOTS.com em Pexels.com


Não é incomum surgirem dúvidas na hora de contratar um seguro auto, mas, elas precisam ser sanadas antes da conclusão de qualquer negociação. Uma venda segura é rodeada de transparência e objetividade. Além desses mitos e verdades que podem aparecer no momento da compra, termos também precisam ser entendidos, afinal, o “segurês” não é claro para todos.

Carro zero quilômetro tem preço de seguro mais alto comparativamente a carros mais velhos

Mentira! O preço do seguro não tem nenhuma relação com o fato do carro ser novo ou velho. Na hora de calcular o valor de seguro, outras variáveis, além do ano, são levadas em consideração, como o modelo do veículo, a região de circulação, coberturas escolhidas e perfil do segurado. E dentro do perfil do segurado algumas características são mais importantes, como a idade, sexo, estado civil, onde mora e onde trabalha.

Carros novos são mais visados para roubo

Mentira! Não existe uma relação direta do índice de roubo de veículos com a data de fabricação dos carros. O que, em geral, atrai os bandidos é o fato do carro ter facilidade no repasse de peças, ou seja, o interesse dos desmanches pelas peças. Nesse caso, carros mais populares tendem a ser mais visados que carros muito caros e importados, por exemplo.

Mulheres pagam menos pelo seguro auto

Na média, sim, é verdade! É bom ressaltar que há casos e casos e que o seguro auto de uma mulher pode ser mais caro do que de um homem. Mas, na média, as mulheres tendem a pagar menos pelo seguro, pois o índice de sinistro delas é mais baixo, comparativamente aos homens.

Se uma cotação de seguro for feita, absolutamente com as mesmas características, e a única diferença for o sexo, a probabilidade de a mulher pagar menos é maior.

Carros muito antigos têm preço de seguro maior

Sim, também é uma verdade! Essa questão é simples de explicar pelo seguinte motivo: caso um carro antigo tenha algum sinistro de perda parcial, as peças para reparo são muito mais difíceis de serem encontradas, ainda mais se o carro já saiu de linha.

Esse aumento de preço no seguro auto tende a ser maior para carros com mais de 10 anos de uso e o motivo, basicamente, é a dificuldade para encontrar peças para reposição.

Colocar rastreador no carro deixa o seguro mais barato

Verdade! Rastreadores, localizadores ou bloqueadores deixam o carro mais seguro, pois as chances dele ser localizado após um roubo ou furto são bem maiores.

Atualmente, dependendo do caso, algumas seguradoras exigem que o segurado faça a instalação de um rastreador para aceitar o risco.

Seguro cobre os danos causados pela natureza

Verdade! A menos que o motorista entre, propositalmente, numa enchente, por exemplo. Sabe aqueles pensamentos de que “ah, eu acho que dá para passar”, mas na verdade, não dá? Pois então, nesses casos, o seguro não cobre a indenização, caso o carro tenha danos, pois é comprovado que ele entrou por conta própria na enchente. E sim! As seguradoras conseguem descobrir se o motorista entrou propositalmente ou não. Portanto, nada de querer enganar…

Mas, é óbvio que, se você estiver no trânsito, começar a chover e o carro ficar preso na enchente, o seguro irá indenizá-lo. Lembrando que, essa cobertura precisa estar descrita na apólice. Seguros somente contra roubo e furto, por exemplo, não englobam danos da natureza.


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